domingo, 28 de setembro de 2014

Rascunhos

Você procura palavras para escrever, mas não entende o significado daquela página que está em branco.
Você procura a luz no fim do túnel
E não repara nos vagalumes, que passam todos os dias na sua porta, para te desejar uma boa noite.

E escreve a lápis

E faz rascunhos intermináveis
E acha tudo aquilo um lixo,
Um lixo que cresce e vai se tornado um emaranhado particular,
Cheio de mais, de talvez, de como seria se…
E as reticências vão surgindo sempre
Quando na verdade todos rascunhos, reticências, lixos e todos esses mais, e mais, e mais.
São apenas repetições de você.
Você é aquele papel em branco
Mas, quando terá coragem de se escrever definitivamente a caneta?

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