domingo, 28 de setembro de 2014

Entre a Vida e o Cinema

A noite chegou às luzes apagaram, mas antes que o filme comece precisa que se tenham trailers do que virá pela frente. Quais foram os trailers para sua vida hoje?
A pergunta principal será: - Quando o filme irá começar?
Estamos no cinema da vida, as luzes ainda estão acesas e as pessoas ainda procuram seus lugares na plateia.
-Onde você quer sentar?
A escolha das cadeiras é uma parte importante para o filme. E aí, onde sentarás?
Vamos lá esse é seu trailer e ele está pronto para rodar, os holofotes te rodeiam e você precisa convencer a plateia de que seu filme será bom. Afinal, de que outra forma seria divulgada sua história?
-Falando em história, sobre o que irá contar a sua?
Não esqueça esse seu filme é real, você terá apenas uma chance de conquistar audiência, pois para que haja uma estreia não serão permitidos ensaios. Então esses ensaios podem ser feitos em sua mente.
-Qual o gênero da sua história? 
Que tal fazer uma mistura e viajar desde os medos dos contos de terror, ao som adorável de um romance acontecido em Veneza?
Roteiro decidido, trailer apresentado e uma pausa entre outras histórias. A partir de agora as dúvidas sobre o daqui a pouco surgirão. Escolha alguém que segure tua mão enquanto o medo te assombrar e não ouse soltar a mão dela, se essa for à intenção, esqueça o som das águas de Veneza e então opte por um final em uma roda de casino em Las Vegas, assim tudo ficará mais divertido e inseguro e não apenas as luzes dos holofotes estarão te iluminando.
Enfim, um fim onde suas escolhas decidiram entre aplausos ou rostos cansados por uma insatisfação que também é sua.

Rascunhos

Você procura palavras para escrever, mas não entende o significado daquela página que está em branco.
Você procura a luz no fim do túnel
E não repara nos vagalumes, que passam todos os dias na sua porta, para te desejar uma boa noite.

E escreve a lápis

E faz rascunhos intermináveis
E acha tudo aquilo um lixo,
Um lixo que cresce e vai se tornado um emaranhado particular,
Cheio de mais, de talvez, de como seria se…
E as reticências vão surgindo sempre
Quando na verdade todos rascunhos, reticências, lixos e todos esses mais, e mais, e mais.
São apenas repetições de você.
Você é aquele papel em branco
Mas, quando terá coragem de se escrever definitivamente a caneta?

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Adeus Amor!

É, eu pensei que seria fácil, eu disse para mim mesma por muitas e muitas vezes que não olharia mais para trás.
Pois é de novo estou aqui com fotos que me mostram uma felicidade, onde me pergunto por várias vezes se algum dia já foi pertencente a mim realmente, com aquele lindo guardanapo contendo um velho e hipócrita “EU TE AMO” rabiscado com a caneta do garçom e páginas escritas com versos e versos de sentimentalidade em que por sua vez já não entendo o que essa multidão de palavras e recordações quisera dizer-me um dia.
Sinto por isso, mas hoje posso afirmar com perfeita convicção que tudo está deixando de ser parte de mim para virar parte de minha lembrança, uma lembrança que não ando tendo a mínima vontade de tirá-la do passado. Sabe, é como aquele lindo troféu que ao ganharmos temos o prazer de vê-lo estampado em nossa estante, mas dias depois apenas o vemos como mais um objeto sem valor, e quando isso acontece concluímos que aquela conquista não era tão importante assim, então ela se torna diferente, daquelas que fazemos questão de nos lembrar durante toda a vida. Pois é, realmente por dias atrás pensei que você iria fazer parte desta minha coleção de troféus de valor. Atualmente, vejo que tudo que havia imaginado a outrora está sumindo se desfazendo como areia escorrendo pelos dedos e por diferentes motivos não sinto vontade de fechar as mãos para segurá-la. E então percebo que chegou a hora de dizer: ADEUS AMOR!